À entrada de Auschwitz I lia-se (e ainda hoje se lê) as palavras: "Arbeit macht frei" (o trabalho liberta). Os prisioneiros do campo saíam para trabalhar durante o dia nas construções do campo, com música de marcha tocada por uma orquestra.As SS geralmente selecionavam prisioneiros, chamados kapos, para fiscalizar os restantes. Todos os prisioneiros do campo realizavam trabalhos e, exceto nas fábricas de armas, o domingo era reservado para limpeza com duchas e não havia trabalho. As severas condições de trabalho unidas à desnutrição e pouca higiene faziam com que a taxa de mortalidade entre os prisioneiros fosse muito elevada.
Bloco 11. O pátio entre os blocos números 10 e 11 está fechado nos dois lados por um alto muro. Os compensados de madeira colocados na janela impediam a observação das execuçoes que tinham lugar no pátio. Diante do “paredão de execuçoes”, os SS fusilarao a milhares de prisioneros.
O bloco 11 de Auschwitz I era a prisão dentro da prisão e ali se aplicavam os castigos. Alguns deles consistiam em confinamento por vários dias em cela demasiado pequena para sentar-se. Outros eram executados, pendurados ou deixados a morrer de fome.
Em setembro de 1941, as SS realizaram no bloco 11 os testes do gás Zyklon B, nos que morreram 850 prisioneiros poloneses e russos. Os testes foram consideradas bem-sucedidos e em conseqüência construíram uma câmara de gás e um crematório. Essa câmara de gás foi utilizada entre 1941 e 1942 para logo ser convertida em refúgio anti-aéreo.
2 comentarios:
Sin palabras...
Nossa Fábio e Gisele, que história de vida vocês estão construindo hein. Parabéns!!!!
Essa viagem foi fantástica... muito conhecimento,que bom poder compartilhar. Abraços
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