viernes, 14 de noviembre de 2008

Sevilla

Sevilha é uma cidade espanhola situada a sudoeste da Península Ibérica e a capital da província homónima, na Comunidade Autónoma da Andaluzia.Sevilha é a quarta maior cidade espanhola (699145 habitantes) e a quarta maior área metropolitana por número de habitantes (1.450.214 no área metropolitana, de um total de 1.849.268 na província) (dados de 2007).

A época tartésica

Não há certeza, mas pensa-se que foi fundada pelos tartessos, concretamente os turdetanos, cerca do século XIII a.C., com o nome de "Hispal". Depois foi ocupada pelos fenícios e cartagineses.A época romanaAs tropas romanas entram no ano 206 a.C., comandadas pelo general Escipio, derrotam os cartagineses, que habitavam e defendiam a região, e convertem-se nos seus sucessores no sul peninsular. O general não tinha confiança na cidade pelo carácter agressivo e violento dos cartagineses, e decidiu fundar uma cidade num local próximo e ao mesmo tempo afastado para evitar beligerâncias, e é assim que nasce Itálica, actualmente em ruínas. Os romanos latinizaram o nome da cidade e chamaram-lhe Híspalis. Durante este período foi um dos conventos jurídicos da Bética, o Hispalense.

A época visigoda

No ano 426 foi tomada pelos vândalos com Gunderico como dirigente, um século depois foram substituidos pelos visigodos, e com Recaredo alcançou Sevilla o máximo apogeu da época. Depois da invasão muçulmana á Espanha, Sevilha converteu-se junto com Córdoba numa das cidades mais importantes do ocidente europeu.A época mouraNo ano 712 Musa, acompanhado pelo seu filho Abd al-Aziz ibn Mussa e com um exército de 18.000 homens, cruzou o estreito e procedeu à conquista do resto do território visigodo. Ocupou Medina-Sidonia, Carmona e Sevilha e, seguidamente, atacou Mérida que após um ano de sitiada a conquistou. A cidade passou a ser território mouro. Desde Mérida, Musa, dirigiou-se a Toledo. Foram os mouros que lhe deram o nome de Ishbiliya (árabe أشبيليّة) que derivou depois em Shbiya para terminar no nome atual. Nesta época a sua riqueza cultural cresceu enormemente pela cultura árabe, em tanto que tinha dependência do Califado de Córdoba convertendo-se na mais importante de Al-Andalus. Foi capital dum dos reinos de taifas mais poderosos desde 1023 até 1091 governado pela família dos abádidas. Na época almohade construiram-se a Giralda, o Alcázar e a Igreja de São Marcos. Entre finais do século XI e até meados do século XII assentaram-se os almorávides na cidade, uma época muito boa para os negócios e a arquitectura. Os cristãos reconquistaram a cidade em 1248 durante o reinado de Fernando III de Castela.A baixa Idade MédiaDepois da reconquista uma nova cultura tomou a cidade, os judeus, vinham desde todos os lugares, principalmente de Toledo e com certeza os que um século anterior tinham sido fugidos do río Betis a Tejo, alguns dos mais influêntes foram beneficiados com o reparto da cidade. Nunca foram bem vistos, pela sua destreza econômica e pela rivalidade que tinham com alguns clérigos. Entre os anos 1354 e 1391 a aljama foi contínuamente assaltada e saqueada. A partir de então a falsa conversão de alguns praticantes de outras religiões, permitem-se actos inquisitivos na cidade, e é assim como celebrou-se o primer auto de fé em Sevilha no 6 de Fevereiro de 1483, no que foram queimadas vivas seis pessoas. Um decreto de 1483 anunciou que começava-se a expulsar da região andaluza em geral aos judeus que não foram baptizados, em 1492 foram desterrados os judeus de todo o país.





















































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